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HERÓIS: Mulher-Maravilha - PARTE TRÊS

  • Foto do escritor: prismomania
    prismomania
  • 22 de abr. de 2017
  • 4 min de leitura

Hello! Estou aqui hoje pra falar as histórias de nossa querida Diana Prince durante as Eras da DC. Era de Ouro A Mulher Maravilha dessa era Diana, a filha da Rainha Hipólita, uma rainha amazona que molda no barro a figura de um bebê a quem a deusa Afrodite insuflam vida. As amazonas vivem em Themyscira, uma ilha que foi escondida do mundo pelos deuses do Olimpo. As amazonas vivem uma vida pacífica, sem muitos conflitos ou guerras, mesmo assim elas treinam todos os dias, para estarem preparadas para o dia em que homens acabem invadindo a ilha. Logo na primeira HQ da Mulher-Maravilha, Steve Trevor, um piloto do exército americano acaba chegando a ilha depois de seu avião ser abatido por um caça nazista. As amazonas cuidam de seus ferimentos e decidem ajudá-lo a retornar para sua casa. A rainha Hipólita decide que aquela que se provar a mais brava das amazonas ficará com a tarefa de levar o soldado de volta. Mas Hipólita não contava com a hipótese de que Diana poderia se apaixonar pelo soldado. Diana foi proibida por sua mãe de participar da competição e decidiu se disfarçar com um capacete, e acabou se tornando a campeã da disputa e a rainha, mesmo relutante, aceitou sua vitória e a deixou ir. Diana recebe as roupas do novo mundo que visitará. Além das roupas, Diana recebe também o laço da verdade, braceletes indestrutíveis e uma tiara que pode ser usada como bumerangue. Quando se muda para o mundo dos homens, começa a trabalhar como enfermeira da força aérea americana e adota o nome de Diana Prince. As primeiras histórias da Mulher-Maravilha são quase sempre focadas na Segunda Guerra Mundial e ao contrário do Superman ou Batman, Diana realmente luta na guerra. Onde acaba se tornando uma campeã e grande heroína de guerra. As histórias de Diana serviam de inspiração para meninas e mulheres, numa época em que só os homens lutavam na guerra. Ela virou uma espécie de ídolo, um modelo a ser seguido pelas mulheres da época. Era de Prata Nesse período muitos personagens foram radicalmente modificados, tendo suas origens contadas de forma diferente e até mesmo seus uniformes redesenhados e modificados. A Mulher Maravilha dos primeiros anos desse período era basicamente idêntica a antiga versão, sua origem foi recontada, mas de forma praticamente igual. Robert Kanigher reescreveu a personagem que tornou-se mais leve, mais romântico ou menos envolvida com o combate ao crime. Outros deuses além de Hipólita e Afrodite ajudaram a dar vida à Diana e as amazonas seriam as viúvas dos gregos que morreram durante as guerras, descartando a maior parte da mitologia, onde a ilha seria só de mulheres. As histórias da Mulher-Maravilha viraram uma novela com contexto de super-heroína, incapaz de derrotar seus inimigos sozinha, precisando sempre de homens para ajudá-la (bleh). Em 1968, o escritor O’Neil passou a escrever as HQs e fez com que Diana abrisse mão de seus poderes e da sua vida na ilha para ficar de vez no mundo dos homens. Sua ilha fora destruída e suas companheiras amazonas foram para outra dimensão para poder renovar seus poderes. Diana fica para trás para ajudar Steve Trevor, que tinha sido condenado injustamente por um crime que não cometeu. Ele é solto, mas morre pouco tempo depois. Sem poderes e sem casa, totalmente perdida, Diana abre uma loja de roupas e começa a treinar artes-marciais para voltar a combater o crime. Depois da morte de Steve, Diana fica mais frágil e suas emoções bem mais humanas. Ela completa a transformação e deixa seus traços de deusa de lado, se tornando uma heroína mais moderna e com mais conflitos. Os autores tiverem a intenção de fazer dela uma espiã, uma policial, tirando de vez o tom de mitologia e fantasia de suas histórias. Era moderna Na Era Moderna, A Crise nas Infinitas Terras foi usado como uma chance de reiniciar inúmeros personagens e recontar suas histórias ao mesmo tempo. Mulher-Maravilha estava entre os mais afetados por essa mudança. Os diretores da HQ, soltaram uma bomba nessa nova fase, onde acabaram revelando que Afrodite criou as Amazonas com as almas de mulheres mortas pelas mãos de homens agressores, onde a Rainha Hipólita foi a primeira vitima, e a Princesa Diana era a encarnação da filha não nascida desta mulher. Também onde os Deuses que decidiriam qual a Amazona seria emissária ao mundo dos homens. Novamente, Diana desafiou sua mãe e venceu facilmente, assim cumprindo seu destino. Pós-Crise Após a última redefinição da cronologia da Mulher-Maravilha feita por George Perez em Crise nas Infinitas Terras, as amazonas viveram na Grécia, antes de serem exiladas na Ilha de Themyscira, e acabou que foram banidas após um conflito com Hércules e seu exército. Mulher-Maravilha só teria vindo ao mundo dos homens após Crise, o que também causou dela não ter participado da fundação da Liga da Justiça. Acabou que ela também não possui identidade secreta. A Mulher-Maravilha ganhou de Gaia, a Deusa Terra, o poder da telepatia e também o poder dos braceletes, que ao serem tocados soltam rajadas cósmicas capazes de ferir super-seres, além, é claro, de nenhum telepata conseguir invadir sua mente, graças à tiara. Novos 52 Em 2011, a DC Comics anunciou a reformulação de 52 de seus maiores personagens, inclusive da Mulher Maravilha. Nessa versão Diana de Themyscira, descobre que não foi criada a partir do barro, como sua história inicial e sim que é filha de Hipólita, a Rainha das amazonas e do deus dos deuses no panteão grego, Zeus, a fazendo, assim, além de amazona uma semi-deusa. Com isso suas histórias escritas por Brian Azzarello a Mulher Maravilha aparece ainda mais aprofundada na mitologia grega, tendo uma maior interação com seus meio-irmãos, como Apolo, Hermes, Artemis e entre outros. Outra mudança relevante na vida da heroína está em seu relacionamento amoroso com o Superman, algo há tempos desejado pelos fãs dos dois personagens. Rebirth Em 2016, a DC Comics decidiu relançar toda sua linha novamente, o que incluía a Mulher-Maravilha. Nessa nova fase, Diana não tem mais um relacionamento com Clark, o Superman dos Novos 52, que acaba morrendo, o que faz com que a personagem volte a se relacionar com Steve Trevor. A fase está sendo extremamente bem recebida pela crítica e pelos fãs, sendo considerada muitas vezes o melhor quadrinho desse novo relançamento da DC Comics. Porém, o fim do relacionamento da personagem com o Superman fez com que alguns fãs ficassem insatisfeitos com essa nova fase da personagem.

PRÓXIMO POST TEM A QUARTA E ÚLTIMA PARTE FALANDO SOBRE OS VILÕES!!!!!

 
 
 

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